domingo, 21 de fevereiro de 2010

Albergue

Encontrei um Albergue na Farani, praia do botafogo e fronteira com flamengo.

http://www.brothershostel.com.br/index_intro.php?lg=pt

Ali eu passaria minhas duas últimas noites de 2 meses, praticamente, procurando um lugar para receber minha rainha e minha princesa.

Ali foram 2 noites e 1 dia e meio.

cheguei no albergue depois do trabalho.

Arrumei minhas coisas lá na Camila e fui direto para o albergue.

Chegando na rua farani, percebi que é um lugar bohêmio, bares na frente do lugar e muita cerveja rolando.

Chegando lá, vi um construção antiga com um bar em baixo. Tinha uma galera tomando cerveja e tive que me desviar de pessoas para entrar lá.

O rapaz que me atendeu era uma dessas pessoas tomando uma cerveja.
Fiz meu cadastro e até a carteirinha de albergue para conseguir mais descontos.

Cheguei em uma quinta feira e pedi para ficar até sábado meio dia.

O pagamento do cartão foi feito no bar que fica no térreo e, logo, fui para cima ver o meu quarto.

Escada estreitinha e dois andares. Logo entro dentro do meu quarto e já vejo 3 beliches e armários distintos distribuido no espaço.

Deixei minhas coisas lá e fui tomar uma cerveja para relaxar.

fui em dos bares lá na frente e fiquei observando e tomando um cerveja e comendo alguma coisa.

Confesso que ali me bateu uma solidão terrível.

Um sentimento de cansaço e com forças esgotadas... tava foda e vibrei muito positivamente para conseguir ser aprovado por D. Ilma e alugar o apartamento.

Quando volto para o quarto, logo chega mais um companheiro.

De minas gerais, chegou com uma simpatia só e, por incrível que pareça, se comoveu com minha história. Ele tava no Rio para estudos relacionados ao mestrado ou algo do tipo.

Pessoa simpatica e sempre com uma boa conversa sobre a vida.

A primeira noite lá foi estranha, mas logo consegui dormir para aguardar o que estava por vir...

E agora, José?

Nas minhas buscas por imóveis, lembro de ter contactado uma senhora sobre aluguel e, ali havia me dito que teria um apartamento vago, na tijuca, no final do mês... era praticamente final do mês e resolvi esperar mais um pouco.


Foi ai que estalei o cerebelo e liga para a tal senhora.

- Oi, você falou que o apartamento ficaria vago no final do mês

- Aah você ligou! Garoto esperto, hein?

- Pois é, gostaria de visitar o apartamento, quando posso?

- Olha, você pode visitar daqui há 2 dias

Em 3 dias, teria que sair da casa de Milena.

Fui lá visitar e conheci D. Ilma

A princípio uma senhora receptiva e doida para alugar seus imóveis.
Sim, ela tem vários e sai alugando por aí. Vive disso.

Chegando no apartamento, vi que ele era todo mobiliado com vaga na garagem.

Chega! Preciso arrumar um lugar logo e, por causa disso, pedi para fechar contrato.

No outro dia, tinha que sair da casa da Milena e ainda tinha que esperar a D.Ilma fazer uma limpeza no apartamento e avaliar meu documentos...

Ou seja, não sabia para onde ir... fiquei meio que sem rumo e com uma sensação de não querer incomodar alguém novamente... pensei em algumas pessoas, mas me incomodou só o fato de ligar e pedir para ficar hospedado de novo...

Fiz isso com a Paula, mas realmente aquele não era o momento, pois o trabalho dela e de Mateus estava exigindo cada vez mais e ela disse que, dessa vez, ficaria complicado.

O jeito foi ir para um Albergue.

Saindo do Humaitá...

Pois é,

Depois de várias pessoas e conversas no Humaitá, era a hora de sair de lá...

Lembro do show da Nação Zumbi na fundição progressos onde a galera simplesmente delirou!

Fomos todos para lá, mas antes fizemos um esquenta na casa do Elias, chef de cozinha, amigo da galera e do Zé Pereira.

Ele mora na lapa em um apartamento maravilhoso. De ma janela dá para ver os arcos da lapa e da outra, o relógio da central do brasil.

Esquenta bom, mas era hora de ir pro show!

Fundição progresso é demais. Tinha ido lá em um show do lenine em 2009. Foi bom circular por lá, pular, ir na área de cima que tem uma visão fantástica, enfim... nação arrebentou mais uma vez e o público estava enlouquecido...

Mas era isso, depois de acordar todo dia olhando pro cristo era hora de ir...

Na casa da Milena

Na casa da Milena tudo acaba em samba e festa.

Toda hora tem gente entrando e deixando o clima cada vez mais agradável.


São muitos amigos fiéis, parceiros e também cheios de histórias. Desde advogados até estudantes, todo mundo se encontra e ficam em uma harmonia incrível!

Em uma dessas noites foi quando eu conheci o Ceará. Esse cara foi bastante comentando desde então muito bem falado pelo Zé Pereira.

Realmente o cara é uma figura. Gente boníssima e toca um violão muito bom.

Então, voltando do trabalho, cheguei no andar de cima e estavam lá Milena, Bruce Lipe, Marina e o Ceará tocando um violãozinho esperto e tomando una cervejita.

FOi muito bacana. Peguei uma outro violão de destro mesmo e fui acompanhando a rapaziada. Rolou um entrosamento musical muito bacana e a noite ficou mais animada ainda.

Ri muito com as piadas e o jeito do ceará e nos entendemos muito bem.

Estendemos um pouco a madrugada e, logo, era hora de dormir. No outro dia o trabalho continuava...

Humaitá

Este é um dos lugares da zona sul do rio onde eu moraria sem dúvida nenhuma.

Cortado pela larga São Clemente, o Humaitá guarda uma arquitetura linda, como a mansão que abriga a fundação Rui Barbosa, subida para o morro D. Marta e localizado no suvaco do cristo.

A casa da milena é daquelas casas de vila, antigas, mas cheia de espaço e arquitetura bem interessante.

é uma casa com 2 andares e térreo. No última andar é onde tem um quartinho que eu dormi, a churrasqueira, piscina, e uma vista privilegiada para o cristo.

A cadelona grande que tem na casa é muito simpática e adorava dormir dentro do meu quarto.

Agradeci muito a Milena e a nossas conversas foram excelentes para a construção de uma nova amizade.

Claro que para tudo tem um prazo, e eu sabia exatamente a data e hora que deveria sair da casa.

Lá estavam somente Milena e suas duas simpáticas irmãs.

Muita gente entrou lá e só alegrias!

Voltando pro Rio

Chegando na rodoviária, fui direto para o trabalho.

Tomei um ônibus e desci na Rio Branco, perto da 7 de setembro, e fui caminhando para a rua da assembléia.

Já cheguei com o pique de trabalho grande e intenso. Coisa boa.

Voltei para o apê de Camila e seu primo e, os dois, sinceros e gentis me deram um prazo para tentar achar outro lugar, pois iriam receber visitas em breve.

- Tranquilo, vou ligar para a minha amiga do Humaitá e ver o que rola.

Liguei para a Milena e, por sorte ou destino sei lá, a mesma concordou em eu ficar lá por uma semana e meia, quase, pois a mãe e o padrasto estavam viajando e assim ficaria mais fácil.

Foi demais! Camila e o primo dela ficaram bem felizes também com a agilidade de encontrar outro lugar assim, rápido.

No outro dia me despedi dos dois e, novamente, de mala e cuia fui explorar outros ares do Rio de janeiro.

Clube da Luta - 3 anos

Eita!

É dia de matar saudades da Tai e da minha filha.

Lembro o dia que, conversando com Tai, ela chegou e me disse

- E se fosse Catarina?

- Como?

- Se não fosse Maria Luiza, e sim Catarina?

- É isso! Lindo!

Meu deus, mais providencial impossível. Esse nome foi paixão imediata. Agora ninguém mais mudava a idéia da minha

cabeça.

Foi delícia demais chegar em Floripa e encontrar minha família e a Tai. Muitos, muitos, muitos beijos e sem

desgrude nenhum.

Um colou no outro.

Vim especialmente para matar saudades de Tai e Catarina, mas aproveitei esse dia para matar outra saudade também,

tocar com a SSC.

Era a festa e morte do Clube da Luta. Essa movimentação precisava dar um tempo, precisava parar um pouquinho e

refletir.

Foi maravilhoso reencontrar amigos e conhecidos que, com muita simpatia, vinham me perguntar como estavam as coisas

e a luta.

Chegando a hora de tocar. Foi muito foda. A SSC foi a última a tocar e, mesmo assim, ainda ficaram várias pessoas

para assistir.

Foi uma apresentação totalmente frenética, eletrizante, emocionante e tudo mais. Invasão dos músicos no palco no

fim do show e muito improviso...

Gastei boa parte do que eu estava sentindo falta. Deu um gás para voltar pro Rio e correr mais atrás ainda.

Chega a hora, domingo vou para Jaraguá do Sul, ficar com a família da Tai. Depois de lá, eles me levam até a

rodoviária onde iria tomar meu ônibus de volta.

Mais uma viagem longa de ônibus e muito boa para pensar e depois, agir!

Até que essa viagem passou rápida, pois dormi praticamente todo o trajeto! :)